quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Momento

O cursor piscando e a página em branco.
O momento da criação. As palavras fluindo.
As pausas. Onde exatamente eu parei antes de escrever cada frase?
Quando vemos todas aquelas palavras juntas não imaginamos em que vírgula o escritor parou, pensativo, e deixou que o cursor piscasse várias vezes antes de voltar algumas palavras, reescrevê-las da melhor maneira e continuar.
Então vem a torrente. A inspiração ininterrupta. Letra atrás de letra, palavra atrás de palavra, frases e parágrafos. O tempo parou para a inspiração.
E de repente, tudo cessa. Ainda dá pra insistir mais um pouco, encarar mais alguns minutos o cursos desafiador, relutando em admitir a derrota.
Mas não demora muito. Já passa das 4 da manhã, os olhos teimam em fechar e o cérebro é um vazio completo.
A inspiração se foi.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ultra-especial nada importante 1

Estava com a sensação de que deveria escrever alguma coisa. Faz tempo que não posto e escrever me faz sentir bem.
Mas do que falar? De alguma coisa polêmica, pra receber comentários?
Não quero falar sobre a minha vida. Não quero falar da minha falta de tempo, da minha dor no ombro, ou de como desejo desesperadamente entrar em férias.
Boring, boring, boring.
Isso eu escrevo no meu diário. Aquele que ninguém lê porque seria muito chato, afinal só fala de mim.
E esse post também está começando a ficar chato demais. Talvez seja melhor eu começar a falar sobre alguma coisa interessante antes que as pessoas parem de ler.
O título do post! Ia falar só no final, mas como não me veio nenhum assunto por enquanto, acho que vou começar por aí. Só o fato de estar digitando me acalma um pouco. Acho que estou ansiosa.
Mas eu disse que não queria falar da minha vida! Olha eu desviando o assunto de novo. Estava falando do título. Esse era o título que a Natsuki Takaya, autora do mangá Fruits Basket, usava no espaço dedicado ao seu recado aos leitores em cada capítulo. E como ela não sabia muito sobre o que falar ali, sempre eram coisas muito aleatórias, e por isso esse título.
Apesar de serem coisas realmente aleatórias e de eu sempre me distrair da história quando aparecia um desses, eu achava divertido. Mesmo que não entendesse muito do que ela estava falando - a maioria eram comentários sobre jogos muito específicos que só deveriam existir no Japão - eu gostava de ler, porque me sentia um pouco mais próxima dela. Pode parecer meio bobo, mas certas coisas que podem parecer aleatórias acabam por se revelar aspectos muito pessoais de cada um. Afinal, nada é aleatório. Só o random do Windows Media Player.
Brinks. O que eu quero dizer é que se pedem pra você escolher algo aleatoriamente, o seu cérebro vai fazer algum tipo de associação para chegar até aquela escolha, associação essa que talvez tenha muito a dizer sobre a sua personalidade.
Tipo eu escolhendo assunto pra esse post. Embora eu não saiba o que isso signifique.
Mas eu não sou psicóloga, afinal de contas. Não me levem a sério!
Ou levem. Sei lá. Só me pareceu bastante plausível concluir isso.
Eu sou confusa, e eu já disse isso. Desculpem, de novo.

Será que é isso? Acabou meu assunto?
O cursor piscando, impaciente. O terror de todo escritor.
Hm... isso já é assunto para outro post.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bagunça interior

Mais uma inspiração de madrugada. Maldição! Estive esperando por ela o dia inteiro, e ela só me chega agora?
O meu quarto estava lindo, limpo e arrumado há uns dois dias atrás. Agora tenho mil coisas espalhadas por aí e nenhuma meta cumprida.
Na minha frente, agora, onde era pra ter só o porta lápis, o bloquinho de mesa e o porta-treco, além do computador, estão várias coisas fora do lugar.
Um fone de ouvido que não é meu, batom, um copo vazio, meu relógio de pulso, meus brincos, algumas canetas, dois hashis (! eu uso pra prender o cabelo, tá), um removedor de maquiagem, minha escova de cabelo, o telefone, uma sacolinha da farmácia e um pregador.
Um pregador.
Isso sem falar nas roupas jogadas na minha cama, a bolsa aberta com seu conteúdo esparramado, uma revista em quadrinhos e o texto do Calil, esquecido.
E tem papéis de rascunho de idéias por todos os lados.

É mais ou menos um resumo de como está minha cabeça nesse momento.

Essas são algumas das coisas que estão me inspirando e tirando o meu sono no momento:

Why was I one of the chosen ones?
Until the fight I could not see
The magic and the strenght of my power
It was beyond my wildest dreams

Dark Wings - Within Temptation

I am near you
You don't see me
Can you feel me
I'm closer than close

Ghost of Love - The Rasmus

You're the dangerous kind
Now look at what you've done to me
What you've done to me baby
You've got a criminal mind
Your motive is to plant the seed
Now I'd kill for you baby

Dangerous Kind - The Rasmus

E fim.

Será que eu fiz uma crônica?

...Nah.

Engano bem



...engano, né? Apesar de não desenhar lá essas coisas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Querido diário

Oi. Sou eu. Doug. :)

Falar sobre coisas corriqueiras sempre me pareceu meio bobo. Não porque o seja quando outras pessoas escrevem, mas só porque sou eu escrevendo. Nunca fui muito boa com crônicas.

Será que eu consigo?

Hoje na aula de...

"Hoje". Porque começar uma frase com essa palavra me irrita? Parece que eu tô escrevendo meu diário dos 6 anos. "Hoje eu fui na festa da minha amiga fulana. Foi legau."

Ok. De novo.

Na aula de hoje... (melhorou)

Certo, essa é a última vez, prometo.

Na aula de hoje o Calil falou para anotarmos nos nossos queridos diários (e twitters e afins) que estamos presenciando um momento muito raro na história do cinema brasileiro. Praticamente um "cometa Halley", segundo as palavras dele. O fato é que estão surgindo filmes de sucesso, que fazem muita bilheteria e que não têm um tostão de dinheiro de incentivo. "Nosso Lar" e "Tropa de Elite 2" são os exemplos. Palmas para eles.
E bem, estou aqui fazendo minha parte para contribuir com a história.

Pronto. É só isso? Poxa, realmente eu não sirvo pra essas coisas. Prefiro fazer comentários pertinentes (ou não) e aleatórios, sobre coisas que me surgem na cabeça. O problema é que essas coisas demoram pra surgir na minha cabeça, e eu demoro mais ainda para ter coragem de escrever aqui. E o pior, pra ninguém ler.

Ninguém me ama. Ninguém me lê.

Mentira! O Fabio lê meu blog. Oi, Fabio! =D

Ai, ai. Que péssimo. Ainda não sei direito o que escrever aqui. Eu juro que um dia eu aprendo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Era pra ser sobre outra coisa...

Eu estava pensando em como eu gostaria de escrever isso. E então eu pensei: "Por que não?" Afinal, eu não tenho nenhum compromisso urgente, nenhum trabalho pra entregar logo ou filme pra produzir (milagre). Então acho que é melhor eu aproveitar esse tempo e acabar com isso logo antes que esse ócio me seja tirado.

Ok, eu deveria ser responsável e adiantar as coisas. Mas eu também preciso disso... e de qualquer jeito eu comprei um diário que não tivesse datas já separadas nem limite de folhas por dia - para justamente poder escrever quando quiser e quanto quiser, o que vier à cabeça.

E acredito que a função desse blog seja a mesma.

E se eu quero tanto escrever isso, por que não sei por onde começar...? Estava lendo uma comunidade sobre ficwritters do http://fanfiction.net/, e havia um tópico bem mal-criado (ou malcriado?) de um leitor que não admitia que os escritores ficassem mais de um mês sem atualizar a fic. Mas porra, ele só fala isso porque ele não escreve. E me dá uma raiva das pessoas que postam o seguinte:

"ahh o maximo que eu fikei sem postar nd foi uma semanah hihihih"

Ok, eu fui para o extremo. Vou tentar reproduzir o melhor tipo de escrita dessas pessoas.

"O maximo que eu fiquei sem postar foi uma semana u.u"

Assim, sem acento, e com o emoticon de olhinhos fechados, para parecer uma pessoa séria.

Quando você quer falar sério na internet você não usa emoticons.

E as tão faladas fanfictions que são atualizadas semanalmente e recebem várias reviews de leitores primários/iniciantes/pré-adolescentes são mais ou menos escritas assim:

"Ambos se encontravam com as faces coradas agora que se separavam do beijo, e seus corpos se encontravam agora um em cima do outro."

Não. Simplesmente não. Me dá uma impressão de que a pessoa vai escrevendo o que dá na telha, só pra preencher o espaço e chegar onde ela queria, e não deixar a história levar aonde quer que seja. Tudo bem, todos nós escritores temos um objetivo ao escrever uma história. Mas tem uma hora que a inspirção começa a conduzir sozinha a história, e é nessas horas que saem coisas realmente boas, e a mágica acontece.

O que eu penso das pessoas que escrevem daquele jeito e se gabam de atualizar suas fics em pouco tempo, é que não sabem se deixar levar pela inspiração. Que depois de tanto escrever, até conseguiram alcançar um bom português - ortografia e gramática corretas, ainda que não uma boa formulação de frases - mas falta sentimento. Simplesmente falta sentimento. Walter Murch disse em "Um Piscar de Olhos" que a primeira coisa que você tem que se preocupar num corte do filme, é o nível de emoção - e só bem depois de uma lista de coisas, a continuidade (que seria como a gramática mais "certinha"). É a mesma coisa com as ficções literárias.

E outra, essas pessoas não conseguem sair do clichê. "Ambos se encontravam com as faces coradas (...)".

Assim parece que não estão saboreando cada palavra, cada expressão. Não fazem questão de que saia perfeito, ou acham que "burilar" demais as palavras é besteira, coisa de parnasiano.
Mas é por isso que conseguem atualizar em tão pouco tempo. Porque não são nem um pouquinho perfeccionistas.

Não quero me gabar, mas minhas fics sempre foram elogiadas. E em todas eu faço questão de garantir que o capítulo saia perfeito. E o que é perfeito para mim? Que ele seja só elogiado, que receba milhões de reviews? NÃO!

Perfeito para mim é fazer o melhor que eu poderia ter feito naquele determinado momento. Se eu tenho certeza de que aquilo é o melhor que eu consigo fazer, eu posto. Se não, eu vou ficar até conseguir tirar o melhor de mim.
E eu sei quando eu chego no meu melhor, porque tenho consciência de que aquele é o melhor naquele determinado momento. Sei que vou e procuro sempre melhorar. Mas não é por isso também que vou ficar em cima de um capítulo forever.

Só lêem e deixam reviews para aquelas fics "apressadas" (vamos chamá-las assim) aqueles que não se importam realmente com a forma - e que só querem ver um pouco de ação, de sexo, e que ainda não viram clichês o suficiente para estarem cansados deles (como eu).

Ou seja, são NOOBS.

Claro que todos n[os fomos noobs um dia. Então por que diabos esse discurso todo?!

Eu simplesmente não me conformo que as pessoas se gabem disso, achem que "escrevem bem", e que esse tipo de fic tenha mais reviews que as minhas. Prontofalei.

E isso porque eu ia escrever uma resenha séria, comparando O Vampiro Lestat e Freud. #FAIL

Acho que não sou muito concisa. E meio confusa, também. Desculpem por isso.

Beeijo!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Linkando.


Só preciso postar essa imagem pra que eu tenha uma URL dela. Faz parte da assinatura que eu tenho em um fórum. Aliás, muito bom pra quem gosta de ler e escrever: http://s1.zetaboards.com/Need_for_Fic/index/
Recomendo.


Prefácio

Eu e minhas empolgações momentâneas. Ontem, quando criei o blog, estava super empolgada com a idéia e me perguntando por que um dia eu disse para mim mesma que nunca mais ia me meter com esse negócio de blog.

Enfim. Mas aqui estamos outra vez!

Não quero de maneira nenhuma que isso se torne algo periódico e/ou vire obrigação escrever aqui. É só que acho divertido a idéia de ter um lugar onde eu possa escrever as idéias e inspirações bizarras que tenho de vez em quando. Não tem problema se ninguém ler. Elas estão aí.

Agora virou moda esse negócio de videolog, né. A galera ficando famosa por expressar sua opinião na internet e tá super na mídia, super em pauta.
Mas esse negócio não é pra mim, não. Faço faculdade de cinema pra ficar atrás das câmeras, e não aparecer. Não dou minha cara a tapa no YouTube.

Prontofalei.