terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ultra-especial nada importante 1

Estava com a sensação de que deveria escrever alguma coisa. Faz tempo que não posto e escrever me faz sentir bem.
Mas do que falar? De alguma coisa polêmica, pra receber comentários?
Não quero falar sobre a minha vida. Não quero falar da minha falta de tempo, da minha dor no ombro, ou de como desejo desesperadamente entrar em férias.
Boring, boring, boring.
Isso eu escrevo no meu diário. Aquele que ninguém lê porque seria muito chato, afinal só fala de mim.
E esse post também está começando a ficar chato demais. Talvez seja melhor eu começar a falar sobre alguma coisa interessante antes que as pessoas parem de ler.
O título do post! Ia falar só no final, mas como não me veio nenhum assunto por enquanto, acho que vou começar por aí. Só o fato de estar digitando me acalma um pouco. Acho que estou ansiosa.
Mas eu disse que não queria falar da minha vida! Olha eu desviando o assunto de novo. Estava falando do título. Esse era o título que a Natsuki Takaya, autora do mangá Fruits Basket, usava no espaço dedicado ao seu recado aos leitores em cada capítulo. E como ela não sabia muito sobre o que falar ali, sempre eram coisas muito aleatórias, e por isso esse título.
Apesar de serem coisas realmente aleatórias e de eu sempre me distrair da história quando aparecia um desses, eu achava divertido. Mesmo que não entendesse muito do que ela estava falando - a maioria eram comentários sobre jogos muito específicos que só deveriam existir no Japão - eu gostava de ler, porque me sentia um pouco mais próxima dela. Pode parecer meio bobo, mas certas coisas que podem parecer aleatórias acabam por se revelar aspectos muito pessoais de cada um. Afinal, nada é aleatório. Só o random do Windows Media Player.
Brinks. O que eu quero dizer é que se pedem pra você escolher algo aleatoriamente, o seu cérebro vai fazer algum tipo de associação para chegar até aquela escolha, associação essa que talvez tenha muito a dizer sobre a sua personalidade.
Tipo eu escolhendo assunto pra esse post. Embora eu não saiba o que isso signifique.
Mas eu não sou psicóloga, afinal de contas. Não me levem a sério!
Ou levem. Sei lá. Só me pareceu bastante plausível concluir isso.
Eu sou confusa, e eu já disse isso. Desculpem, de novo.

Será que é isso? Acabou meu assunto?
O cursor piscando, impaciente. O terror de todo escritor.
Hm... isso já é assunto para outro post.

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